O conceito de marcas sonoras e olfativas reconhecidas como não-convencionais vem se consolidando como uma tendência estratégica em países com sistemas de propriedade intelectual mais desenvolvidos.
Sons, cheiros, formas e outras experiências sensoriais começam a ganhar destaque como elementos distintivos capazes de reforçar a presença de uma marca na mente do consumidor.
A construção de uma identidade de marca sólida e diferenciada é essencial para empresas que buscam relevância no mercado. E é justamente nesse contexto que surgem as marcas não-convencionais — um conjunto inovador de ativos que vai além dos tradicionais nomes, logotipos e cores visuais.
Nesse texto você saber mais sobre marcas sonoras, olfativas e não-convencionais, legislação vigente e como elas podem transformar a identidade estratégica da sua empresa.
No Brasil, embora a legislação ainda não contemple plenamente o registro formal desses tipos de marca, o seu potencial valor estratégico já é percebido por líderes e gestores que atuam em setores de inovação, tecnologia e entretenimento.
Esse movimento não só reflete a transformação dos hábitos de consumo, como também sinaliza a necessidade de modernização das práticas de registro de propriedade intelectual.
Para as empresas, entender e explorar essas novas possibilidades é um passo fundamental rumo à governança jurídica estratégica e à proteção eficiente de seus ativos intangíveis.
Mesmo diante da ausência de regulamentação no Brasil, as marcas não-convencionais podem ser exploradas.
As marcas sonoras — como aquele inconfundível rugido de um leão na abertura dos filmes do estúdio de cinema — são amplamente reconhecidas, inclusive merecendo registro no cenário internacional.
O mesmo vale para cheiros específicos, como o aroma de grama recém-cortada associado ao tênis da marca inglesa de artigos esportivos, ou até mesmo o formato exclusivo de uma embalagem. O elemento em comum entre todas essas marcas é a capacidade de evocar memória sensorial e estabelecer conexão direta com o público. Esta característica é poderosa quando se trata de fidelização de clientes e valorização da identidade corporativa.
Empresas que atuam em setores altamente criativos, como o entretenimento, a moda, os games ou a tecnologia, têm apostado nesse tipo de inovação como forma de se destacar em um mercado saturado. E mesmo aquelas que operam em segmentos mais tradicionais podem se beneficiar ao associar experiências sensoriais únicas ao seu portfólio de produtos ou serviços.
No entanto, apesar da relevância crescente, a legislação brasileira ainda restringe o registro de marca ao que pode ser visualmente representado. Isso cria um desafio significativo para empresas inovadoras que desejam registrar sons, aromas ou texturas como marcas exclusivas.
Ainda assim, há caminhos para proteger esses ativos no Brasil.
O uso contínuo e sistemático de um som característico pode, por exemplo, construir reconhecimento público e eventual proteção por meio dos mecanismos de concorrência desleal, ao ser reconhecido como um know-how do negócio.
Nesse sentido, o papel da consultoria jurídica especializada se torna vital para que as empresas saibam como estruturar, documentar e explorar tais elementos com segurança.
A Powerjus atua justamente nesse ponto: ajudando gestores a compreender o valor estratégico de cada elemento sensorial, e a incorporá-los de forma inteligente ao seu posicionamento de marca e plano de proteção jurídica.
Este apoio inclui desde a auditoria dos ativos intangíveis até o mapeamento de oportunidades de diferenciação, passando pela mentoria sobre os melhores caminhos legais para proteger aquilo que ainda não pode ser formalmente registrado.
Do ponto de vista estratégico, os sinais não-convencionais oferecem inúmeras vantagens competitivas. Eles são difíceis de copiar, criam laços emocionais com o consumidor e tornam a experiência da marca muito mais rica e memorável.
Mais ainda: o uso de marcas sensoriais bem estruturadas fortalece a narrativa da empresa, agregando valor ao branding e favorecendo a penetração em novos mercados, especialmente em ambientes digitais.
Em tempos em que a atenção do consumidor está cada vez mais fragmentada, oferecer uma experiência sensorial integrada pode ser o diferencial necessário para destacar-se.
Do ponto de vista da governança jurídica, o mapeamento, organização e documentação desses ativos é um passo crucial para a sua proteção futura, quando o Brasil passar a reconhecer formalmente essas marcas. Acredita-se que seja esta a tendência, vez que marcas olfativas e sonoras já podem ser registradas em países como EUA, Austrália e membros da União Europeia.
É justamente por isso que a discussão sobre a necessidade de modernização do sistema de registro de marcas no Brasil vem ganhando força. O reconhecimento legal de marcas não-visuais é uma demanda crescente, impulsionada pela globalização, pelas novas formas de consumo e pela revolução digital.
Ao mesmo tempo, cabe às empresas se anteciparem. Investir hoje na construção de uma identidade sensorial é, na prática, criar um portfólio robusto de ativos que poderão ser reconhecidos no presente e registrados no futuro.
A ausência de registro formal não impede que tais marcas sejam construídas, utilizadas e valorizadas, inclusive com amparo jurídico informal.
Portanto, é essencial que lideranças estejam atentas às transformações do mercado e às possibilidades que as marcas não-convencionais oferecem.
Contar com uma consultoria especializada, como a Powerjus, pode ser decisivo para transformar inovação em vantagem real — e juridicamente protegida.
Ao final, a mensagem é clara: não basta ser reconhecido visualmente. As empresas que buscam se destacar na economia digital precisam ser lembradas também pelo som que produzem, pelo cheiro que exalam e pelas experiências sensoriais que proporcionam.
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